Pedro, Bruno Henrique e Guilherme Arana já faziam parte da lista do treinador, mas Galhardo não
Devido à pandemia do novo Coronavírus, a comissão técnica da seleção do Brasil mudou de planos e definiu por um novo procedimento para esta última convocação de novembro. No mês passado, não houve relação de suplentes encaminhada para a FIFA, o que se alterou para a segunda chamada das Eliminatórias.
Desta vez, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), enviou um comunicado para as equipes de convocação que só seria necessária à utilização em caso irregular – como o de testes positivos para a Covid-19 ou lesões – e a comissão usou a recomendação da FIFA: fez uma relação de suplentes com 11 nomes. Um clube de alternativa em caso de disfunção não só física, mas também esporádicas infecções da doença.
Inicialmente, alguns nomes estavam nesta relação, como Pedro que acabou sendo chamado por Tite, mas logo foi cortado, Bruno Henrique e Guilherme Arana, que se reuniram a equipe para se o caso de Alex Telles virar o novo corte do técnico da seleção brasileira. Thiago Galhardo, chamado para substituir Pedro, não estava na relação de suplentes.
Existe ainda a possibilidade de um nono corte nesta lista de Tite. Isto porque Alex Telles testou positivo para o novo teste da Covid-19, mesmo estando fora do período de transmissão e com alguns resultados negativos anteriores. Como o Uruguai não permite a entrada de visitantes nesta condição, ele só viaja se realizar outro exame e o mesmo mostrar que está livre do vírus.
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“Excedente” liberado pela FIFA
No quadro da divulgação do protocolo para a volta das Eliminatórias, a FIFA solicitava que os técnicos chamassem “número suficiente de reservas” para “aumentar o plantel de atletas disponíveis enquanto estiverem em vigência as restrições relativas à pandemia do novo Coronavírus”.
No mês passado, Juninho Paulista, coordenador da seleção principal masculina, comentava que a comissão analisou fazer relações de suplentes, pois era uma forma de obrigar a liberação dos clubes. No entanto não seria o caso de convocar mais atletas do que os 23 possíveis de serem listados para o dia a dia de treinamentos. Algumas seleções como a Bolívia, Peru e Venezuela usam desse expediente.
A comissão técnica e Tite, claramente, sempre têm alternativas em caso de lesões. Em seleções, estas possibilidades de atletas em “espera” estão na chamada lista larga. Na seleção do Brasil, no entanto, não há o costume de enviar estes nomes para os times. Até para não trazer o foco, por exemplo, um nome com potencial de ser escolhido originalmente. Em suma, não provocar especulação.
A determinação da FIFA prevê, para jogos oficiais, prazo de 15 dias de precedência da apresentação, ou seja, com este tempo respeitado, o clube é forçado a ceder os jogadores. Após isso, apenas por meio de negociação entre dirigentes.
Relembre os jogadores cortados da seleção brasileira
- Rodrigo Caio (Flamengo) – cortado por lesão. Convocado: Diego Carlos (Sevilla)
- Eder Militão (Real Madrid) – cortado por Covid-19. Convocado: Felipe (Atlético de Madrid)
- Philippe Coutinho (Barcelona) – cortado por lesão. Convocado: Lucas Paquetá (Lyon)
- Fabinho (Liverpool) – cortado por lesão. Convocado: Allan (Everton)
- Casemiro (Real Madrid) – cortado por Covid-19. Convocado: Bruno Guimarães (Lyon)
- Neymar – cortado por lesão. Convocado: Pedro (Flamengo)
- Pedro (Flamengo) – cortado por lesão. Convocado: Thiago Galhardo (Internacional)
- Gabriel Menino (Palmeiras) – cortado por Covid-19. Não houve nova convocação
Fonte: Globo Esporte