Devin Booker acerta dois lances livres no final e da vitória aos locais sobre o Portland por 118 a 117
Com um final de arrepiar, o Phoenix Suns venceu em casa o Portland Trail Blazers por 118 a 117, no encontro que colocou ponto final na jornada desta quinta-feira (13) na NBA. Já garantido nos playoffs do Oeste, a equipe do Arizona ficou com a segunda posição da Conferência, enquanto os Blazers (que brigam o Los Angeles Lakers pela vaga) terão agora que vencer em seus domínios o já classificado Denver Nuggets (4º colocado) para também passar diretamente à pós-temporada.
Devin Booker decidiu. No espaço de 3 segundos, o atleta saiu da condição de possível vilão para a condição de herói em Phoenix. Quando o placar estava 117 a 116 para os visitantes a 5s6 do fim, Booker partiu para o ataque que poderia dar a vitória aos Suns, porém cometeu dois dribles, e deixou os Blazers com o resultado nas mãos. Na sequência, Robert Covington sofreu falta e teve a oportunidade de ampliar a diferença para 3 pontos e colocar os locais em situação complicada, mas falhou em ambos os lances livres. A resposta foi mortal. Booker recebeu a bola para o arremesso da vitória, entretanto recebeu carga faltosa na hora do tiro. Faltando 2s4, o ótimo armador, então, converteu os dois chutes de bonificação e deu a virada consagradora aos donos da casa.
Escolhido pelo destino para ser o protagonista da disputa, Devin Booker terminou com 18 pontos, mas o Phoenix teve outras três peças fundamentais para o resultado. Com a maestria de sempre, Chris Paul jogou muito, anotou 26 pontos (além de 7 assistências) e foi o maior pontuador do time, seguido por Cameron Payne e Mikal Bridges, ambos com 21. Bridges ainda apanhou 11 rebotes e levou o seu duplo-duplo.
A derrota foi um castigo imerecido para Damian Lillard. Com uma performance espetacular no último quarto, o armador marcou ao todo 41 pontos e conduzia os visitantes a um grande triunfo, mas só conseguiu mesmo deixar a quadra como o cestinha disparado do jogo. CJ McCollum marcou 27 e também merece destaque pelo Portland.
O jogo
De um lado, os locais buscando ao menos permanecer com a vice-liderança para ter vantagem de mando nos playoffs, e do outro os Blazers mirando fixamente a última vaga restante para seguir direto à pós-temporada. O resultado foi uma partida extremamente equilibrada e indefinida até o fim. Com McCollum (20) e Lillard (15) combinando nada menos que 35 pontos, a equipe do Oregon conseguiu levar a vantagem mínima para o intervalo (53 a 52). Bridges (12 e 7 rebotes) e Booker (11) comandavam os Suns, que sentiam muito a falta de Deandre Ayton (dores em um dos joelhos).
Impulsionado por Torrey Craig, que entrou muito bem e marcou 10 pontos consecutivos no término do terceiro quarto, o Phoenix tomou a dianteira e abriu 8 de distância (85 a 77), ganhando moral para os 12 minutos finais. A resposta veio com Lillard, que chamou para si e vitaminou o Portland na tentativa da virada definitiva.
Se os Blazers tinham seu infernal camisa 0, a equipe da casa contava com o genial Chris Paul que, além de municiar os tiros certeiros de alguns dos bons atiradores, como Payne, tratava ele mesmo de chutar com acerto e ir mantendo os Suns na dianteira. Paciente, a franquia do Oregon foi chegando e, com um belíssimo arremesso da zona morta executado por Robert Covington, equiparou tudo em 107 a 107 a 4 minutos do término do jogo. Daí em diante o que se viu foram erros incríveis de ambos os times. Dario Saric errou três lances livres em quatro chutados, e depois Devin Booker cometeu um turnover quando partia para dar o triunfo aos locais. Com um ponto de vantagem, Covington recebeu falta e desperdiçou os dois arremessos de bonificação. Apanhando o rebote, o Phoenix, então, pediu tempo e armou uma jogada final para os 5 segundos restantes. Booker recebeu e preparou o tiro fatal, porém sofreu falta. Gelado, o armador cravou os dois lances livres e, enfim, definiu a dramática vitória da franquia do Arizona.
Campanhas
Blazers: 41v e 30d (6° do Oeste)
Suns: 49v e 21d (2° do Oeste)
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