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Seleção feminina estreia camisa sem estrelas do masculino

    Foto: Divulgação Nike

    “Vamos conquistar nossa estrela”

    Se o cenário do futebol feminino está se desenvolvendo no Brasil, nada mais justo do que isso refletir na seleção também. Na noite da última sexta-feira (27), nossas jogadoras tiveram uma camisa exclusiva para elas sem as cinco estrelas do time masculino, garantidas com o pentacampeonato em Copas do Mundo. O novo uniforme será estreado no amistoso diante do Equador, na Neo Química Arena, em Itaquera, tendo início na próxima terça-feira (1), às 21h30 (de Brasília) – o confronto poderá ser assistido pela transmissão ao vivo do SportTV. As atletas comemoram a novidade.

    ”Eu via muitos comentários, muitas pessoas que falavam dessa questão, por que era como se a gente carregasse uma coisa que a gente não conquistou, lógico que a gente fica muito feliz por todas as conquistas do masculino. Eu acho que o Brasil é reconhecido como país do futebol, muito por todas as coisas que eles conquistaram, pelos grandes jogadores, mas agora acho que é um momento diferente, né? A gente vai conquistar nossa estrela. A gente vai carregar a estrela que a gente for conquistar, acho que é muito legal isso e a gente vai se sentir mais confortável com essa situação”, declarou Andressinha ao longo do ensaio fotográfico da nova camisa.

    Debinha, estrela na liga americana de futebol, a NWSL, celebrou o novo momento até por assistir de perto a equipe do Brasil nos EUA, que já possui suas próprias estrelas no uniforme. Na opinião dela, será um incentivo a mais na busca pelos objetivos.

    “É uma oportunidade única, né? Estou muito feliz de estar fazendo parte disso, de estar com a seleção e tentar mudar a história do futebol feminino. E com certeza vai motivar ainda mais a gente. Agora a gente vê o futebol feminino crescendo no Brasil e tem a possibilidade de colocar uma estrelinha aqui. Estou muito ansiosa para isso para chegar nas Olimpíadas, Mundial, é bem bacana e eu estou muito feliz por fazer parte disso”, falou Debinha.

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    A fase é de percorrer a própria história já tão cheia de vitórias, conquistas e desafios no time feminino. E o foco fica sob a responsabilidade dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Na bagagem são duas pratas olímpicas e uma técnica, Pia Sundhage, que compreende como alcançar o topo.

    “Bastante história, e a gente quer fazer muito mais, a intenção é essa e agora as coisas só têm a melhorar e a gente vai a busca de colocar estrelas aqui sim”, falou Adriana.

    A coleção promovida em 2019 para o Mundial da França foi originada com base em estudos e troca de informações com atletas profissionais e amadoras. Já a disposição do público para venda sem as estrelas, os uniformes trazem uma inscrição secreta em homenagem à seleção feminina: “Mulheres Guerreiras do Brasil” – entusiasmo para ganhar dentro e fora das quatro linhas. Além disso, respondendo uma das principais solicitações das jogadoras, uma das inovações é o caimento do shorts, que traz um corte moderno e ideal para a prática do esporte pelas mulheres.

    Fonte: Globo Esporte