Maurício Pochettino é o principal nome para comandar o time parisiense segundo imprensa francesa
Agora é oficial: Thomas Tuchel não é mais o treinador do Paris Saint-Germain. Em comunicado nesta terça-feira (29), o clube francês confirmou a demissão do técnico alemão que estava no comando da equipe desde julho de 2018.
“Após uma análise aprofundada da situação esportiva, o Paris Saint-Germain decidiu rescindir o contrato de Thomas Tuchel“, diz trecho da nota do PSG.
A notícia da demissão de Tuchel surgiu na imprensa francesa durante a véspera de Natal, poucas horas depois da goleada de 4 a 0 do PSG sobre o Strasbourg. O argentino Maurício Pochettino, ex-Tottenham, o português Leonardo Jardim, ex-Monaco, e o italiano Massimiliano Allegri, ex-Juventus, já são especulados pela imprensa como principais candidatos a comandar o time de Neymar e companhia. Pochettino, que atuou no clube francês como jogador entre 2001 e 2003 (sendo inclusive capitão em algumas oportunidades), é o favorito.
“Gostaria de agradecer a Thomas Tuchel e à sua comissão por tudo o que trouxeram para o clube”, disse Nasser Al-Khelaïfi, Presidente do Paris Saint-Germain em um comunicado. “Thomas colocou muita energia e paixão em seu trabalho e, claro, nos lembraremos dos bons momentos que compartilhamos juntos. Desejo a ele o melhor para seu futuro”, completou. Pela segunda vez na “era Catar” (que iniciou em 2011), depois de Antoine Kombouaré em dezembro de 2011, o PSG demite um técnico durante uma temporada em curso.
O treinador alemão de 47 anos, que tinha contrato até junho de 2021, paga o preço de sua persistente divergência com o diretor esportivo do PSG, Leonardo, e por declarações em que criticou a política de contratação do clube, que, no entanto, é um dos mais ativos e caros da Europa. No início da atual temporada, Tuchel questionou bastante da falta de reforços no time.
Tuchel, vice-campeão da Liga dos Campeões na última temporada, já vinha balançando no cargo há alguns meses, segundo a mídia local por conta da campanha irregular do PSG. Apesar de se classificar em primeiro lugar na fase de grupos da atual temporada da Champions, o time parisiense patina no Campeonato Francês, onde ocupa a terceira posição.
Outro motivo apontado por vários veículos de imprensa francesas para a demissão de Tuchel é que ele perdeu a influência sobre o elenco, o famoso “perdeu o vestiário”.
Tuchel, encerra duas temporadas e meia em Paris com um balanço de 95 vitórias, 12 empates e 20 derrotas com 78% de aproveitamento. A equipe conquistou dois títulos do Campeonato Francês (2019, 2020), uma Copa da França (2020), uma Copa da Liga (2020) e dois troféus da Supercopa (2018, 2019).
O treinador conduziu o PSG a sua primeira final da Liga dos Campeões em agosto, quando o clube perdeu por 1 a 0 pelo Bayern de Munique.
Segundo a imprensa alemã, Tuchel receberia seis milhões de euros (cerca de R$ 37 milhões) de indenização por sua demissão e poderia encontrar trabalho rapidamente no futebol da Inglaterra.
Seu sucessor deve ser anunciado em pouco tempo, já que o recesso de inverno do PSG termina em 3 de janeiro do ano que vem.
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