
Entre investimentos pesados, contratações pontuais e apostas na base, este é o grupo de Solskjaer que chegou à decisão contra o Villarreal
A final da Liga Europa contra o Villarreal representa ao Manchester United de Ole Gunnar Solskjaer uma oportunidade até aqui inédita. É a chance de referendar o trabalho de construção da equipe com um título e projetar voos mais altos nas duas grandes competições no radar dos Red Devils: Premier League e Champions League.
Diferentemente do Villarreal, que apostou em uma mistura de jogadores mais rodados, mas não estrelas, e jovens a ponto de explodir, o United chega à decisão da Liga Europa com um grupo que foi resultado de períodos de maior gastança, outros de um pouco de pé no freio, mas, em geral, com um orçamento significativamente maior que o do Submarino Amarelo.
Sob o comando de Alex Ferguson, o Manchester United, apesar de seu status de maior clube da Inglaterra no período, nunca foi de gastar quantias enormes em contratações. Após a aposentadoria do escocês, sem direção e com dificuldades de encontrar um substituto, os Red Devils transformaram sua política de contratações, apostando em recrutas caros em uma tentativa de comprar seu caminho de volta ao topo. Este novo padrão de comportamento, no entanto, geralmente obedeceu um ciclo: ficar de fora da Champions League, investir pesado, ir à Champions League, apertar o cinto nos investimentos, ficar de fora da Champions League e repetir todos os passos anteriroes.
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