Centroavante está há dez jogos sem marcar gols pelo Timão
A performance fraca de Jô no empate sem gols do Corinthians contra o Fortaleza na noite de ontem (2), representa a temporada do centroavante que vive má fase desde que retornou ao clube no primeiro semestre de 2020. O camisa 77, soma polêmicas ao ser expulso mais uma vez por violência ao defensor rival e ainda deixou o gramado sem finalizar sequer uma vez à meta do clube cearense.
Para retomar a boa fase, Jô recebeu uma espécie de “nova folga”. Como cumpre suspensão no clássico contra o São Paulo, no próximo dia 13, o jogador deve retornar ao campo diante a partida contra o Goiás, no dia 21.
Vale dizer que Jô voltou a atuar há duas rodadas depois de desfalcar o Timão por pouco mais de 40 dias, adicionando lesão muscular e por ter testado positivo para o novo Coronavírus.
Contra a equipe do Fortaleza, sua segunda partida após o retorno, o centroavante ficou em campo até aos 34 minutos da segunda etapa, quando tomou cartão vermelho ao acertar o rosto de Felipe. O lance inclusive, lembrou outra polêmica do jogador, que foi suspenso por duas rodadas em julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por bater no zagueiro são-paulino Diego Costa, em 30 de agosto, ainda pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
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Na situação, os são-paulinos culparam Jô por agredir o defensor com um soco pelas costas, porém ele foi penalizado por “ato hostil”. No entanto, o problema do camisa 77 não resume a empurrões e socos. Fora das quatro linhas, o centroavante ainda leu o seu nome nas manchetes devido ao Nagoya Grampus (seu ex-clube no Japão), que pede cerca de 3,4 milhões de dólares por suposta quebra de contrato.
O jogador revela ainda estar fora de ritmo de jogo. Além de não finalizar no confronto contra o Fortaleza, ele errou o gol contra o Coritiba na rodada anterior, quando retornou ao campo após longo período.
Na ocasião, Jô finalizou só uma vez, mas sem direção, segundo Sofascore, site especializado em estatísticas. Ontem (2), em aproximadamente 80 minutos jogando, o jogador perdeu a bola 12 vezes além de acertar somente 11 de 21 passes, e teve aproveitamento de 52%.
O centroavante completou diante o último jogo dez partidas sem marcar gol. O último de Jô foi há três meses, em 5 de setembro, no empate por 2 a 2 com o Botafogo, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.
Vagner Mancini defende Jô
O treinador do Corinthians ainda teve que esclarecer a razão de manter Jô em campo até a reta final do jogo, mesmo o jogador com performance muito “apagada” ao longo da partida. O técnico inclusive, não concordou com a expulsão do centroavante.
“Eu acho que o Jô oscilou, assim como a equipe oscilou, teve dificuldades porque não tivemos a velocidade necessária e, na segunda etapa, quando encaixamos o time, acabou acontecendo a expulsão dele. Ele é um atleta alto, que ganha a maioria das bolas, nós enfrentamos uma equipe com sete jogadores assim, com 1,80m, 1,85m. Era fundamental que ele ficasse no jogo. Eu não teria uma reposição à altura, era importante nesse jogo usarmos o máximo que poderíamos dele”, falou.
“O lance da expulsão eu já vi e, sinceramente, não vejo agressão”, finalizou.
Fonte: UOL Esporte