História do futebol feminino no Brasil já acontece há mais de 100 anos
O futebol feminino teve que quebrar muitas barreiras para ter mais espaço no Brasil. Hoje, as jogadoras possuem seus próprios campeonatos, mas há 100 anos isso não era realidade, pois as mulheres tinham que jogar futebol escondido.
Isso mesmo, no surgimento do futebol, as mulheres não eram permitidas a jogar, apenas os homens. Mas esse cenário mudou após a sua legalização, por meio de 26 anos atrás. Na década de 90, começaram a surgir grandes times de futebol feminino, como o Santos e São Paulo.
O primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino do Brasil foi organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os jogos aconteceram no ano de 2013 e hoje o futebol feminino também conta com a segunda divisão do Brasileiro e com competições de base, como o Brasileiro Sub-18.
Medidas para desenvolver a história do futebol feminino no Brasil
Para ajudar no desenvolvimento do futebol feminino, a CBF determinou um novo regulamento, onde todas as equipes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro Masculino precisam ter um time feminino adulto, pelo menos na categoria de base.
Antes desse regulamento da CBF, a Conmebol já havia determinado outro regulamento, que consiste na necessidade de ter times femininos para os clubes estarem habilitados a participar da Libertadores e Copa Sul-Americana.
Essas medidas são importantes, pois ela determina que os maiores times do país invistam no futebol feminino, dando mais espaço e visibilidade. Além disso, essas decisões contribuíram para que os clubes formassem suas próprias jogadoras, assim como acontece com o futebol masculino.
Cenário do futebol feminino no mundo
De modo mundial, a Fifa desenvolveu uma cartilha com um material que tem como objetivo principal criar uma estrutura mais sólida para o futebol feminino. A cartilha se chama “Estratégia Global para o Futebol Feminino” e contém 18 páginas que explicam como a entidade trabalha com as confederações, clubes, jogadoras, fãs, entidades, imprensa e demais partes para avançar a modalidade de futebol feminino no mundo.
Além disso, a Fifa também mostra o potencial do futebol feminino, por meio de quatro princípios:
- Desenvolver e crescer dentro e fora do campo, por meio de programas para os membros associados, academias globais de futebol feminino, futebol nas escolas, desenvolvimento e mentoria de treinadoras e desenvolvimento de árbitras, com o objetivo de aumentar o número de associações com ligas juvenis em 2026, crescendo o acesso ao futebol feminino para meninas.
- Melhorar as competições femininas, por meio da popularidade da Copa do Mundo de futebol feminina, com o objetivo de desenvolver novas competições tornando o calendário internacional mais forte.
- Igualdade de gênero nas lideranças para garantir que o futebol feminino tenha suas próprias representando femininas, mas não somente na modalidade feminina, mas na masculina também. Dessa forma, abrindo mais espaço para as mulheres dentro do futebol como um todo.
- Adicionar valor, por meio do desenvolvimento de programas comerciais dedicados ao futebol feminino, oferecer alternativas de distribuição de conteúdo digital, nomeando embaixadoras do futebol feminino e trabalhando com organizações e influenciadores ativos na promoção e proteção de direitos humanos.
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