Nenhum atacante brasileiro tem média superior de participação direta em gols do que o atacante do Flamengo
O ritual na próxima sexta-feira (14) será o mesmo: ciente da boa fase que vive vestindo a camisa do Flamengo, Gabriel ficará atento a convocação da seleção brasileira na espera por uma oportunidade com Tite. Expectativa justificada por números: desde a última vez que foi lembrado para defender o time nacional, nenhum atleta brasileiro foi mais decisivo do que o camisa 9 rubro-negro, nem Neymar.
Gabriel já foi convocado por Tite em três oportunidades, em 2016, 2019 e 2020. Na última vez, porém, não teve a chance de se apresentar devido ao adiamento do início das eliminatórias em razão da pandemia da Covid-19. Aquela lista foi divulgada em 5 de março de 2020, e de lá para cá, Gabigol é o brasileiro com melhor média de participação direta em gols no mundo entre os que jogam as principais ligas: 0,89 por jogo.
Concorrentes na Seleção
- Gabigol – 30 gols e 11 assistências em 46 jogos; 0,89/jogo
- Neymar –18 gols e 9 assistências em 35 jogos; 0,77/jogo
- Matheus Cunha – 12 gols e 6 assistências em 36 jogos; 0,50/jogo
- Gabriel Jesus –18 gols e 7 assistências em 53 jogos; 0,47/jogo
- Richarlison –15 gols e 3 assistências em 46 jogos; 0,39/jogo
*Recorte desde a última convocação de Gabriel, em 05/03/2020
Neste período, Gabriel atuou 46 vezes, marcou 30 gols e deu 11 assistências, totalizando 41 participações diretas. Quem mais se aproxima da marca é Neymar, que atuou em 35 partidas e participou de 27 gols pelo PSG, com média de 0,77. Entre os que jogam no Brasil, Diego Souza e Marinho, com 0,73 são os que mais perto do rubro-negro.
Lesionado em boa parte do segundo semestre de 2020, Gabriel ficou fora das convocações de Tite para as quatro primeiras rodadas das eliminatórias. Desta vez, entretanto, não esconde dos mais íntimos o desejo de ter uma nova oportunidade na equipe nacional. Sexta-feira, às 11h (de Brasília), sairá a convocação para as disputas com o Equador, dia 4, em Porto Alegre, e o Paraguai, dia 8, em Assunção.
Futebol brasileiro
- Gabigol –30 gols e 11 assistências em 46 jogos; 0,89/jogo
- Diego Souza – 36 gols e 8 assistências em 60 jogos; 0,73/jogo
- Marinho –26 gols e 11 assistências em 51 jogos; 0,73/jogo
- Thiago Galhardo – 28 gols e 10 assistências em 57 jogos; 0,67/jogo
- Vina –22 gols e 17 assistências em 61 jogos/ 0,64/jogo
*Recorte desde a última convocação de Gabriel, em 05/03/2020
Se firmar na seleção brasileira é um dos maiores objetivos de Gabigol, que tem como meta atuar na Copa América. Para isso, o jogador sabe que é determinante estar na convocação de sexta-feira, que o dará a oportunidade de convencer Tite e colocar seu nome na relação que será divulgada dia 10 de junho para a disputa na Argentina e na Colômbia.
Gabriel já disputou uma Copa América em 2016 sob o comando de Dunga, e deixou sua marca no 7 a 1 sobre o Haiti na competição realizada nos Estados Unidos. Campeão olímpico, Gabigol soma cinco jogos no time principal, mas apenas uma sob o comando de Tite.
Após ficar no banco de reservas diante do Equador, pelas eliminatórias para Copa de 2018, e em amistoso contra Senegal, o atacante atuou por 28 minutos no 1 a 1 com a Nigéria, no dia 13 de outubro de 2019, em Singapura.
Em alta neste início de ano e com os concorrentes diretos em baixa em seus clubes na Europa, Gabriel sabe que performance por si só não será argumento para uma não convocação. Na semana em que fez história superando marcas de Zico e Pelé pela Libertadores, Gabriel espera dar um passo à frente em sua própria história. Agora, vestindo verde e amarelo.
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