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Agora no Equador, Emily Lima reencontrará Brasil de Pia Sundhage nesta sexta

    Foto: Federação Equatoriana de Futebol

    Treinadora esteve à frente da Seleção Brasileira feminina até 2017

    Os dois amistosos entre Brasil e Equador, na próxima sexta-feira (27), às 21h30 (de Brasília), na Neo Química Arena, em Itaquera e no Morumbi, no dia 1 de dezembro também às 21h30 (de Brasília), marcam o reencontro da treinadora Emily Lima com a equipe brasileira.

    Líder da seleção até setembro de 2017, nos dias de hoje, ela desenvolve um projeto majestoso no território equatorial para que a modalidade evolua por lá. A técnica crê que será interessante no processo para o grande propósito: a classificação à Copa do Mundo.

    “Na verdade, a gente havia feito um calendário para 2020 e devido à pandemia tudo acabou modificando e no retorno nós tivemos dificuldade com seleções que estavam em atividade. Como a gente conseguiu retornar em agosto com a Superliga e com as seleções a gente começou a reativar e colocar em prática nosso calendário. E o Brasil estava entre as nossas opções. As nossas opções são todas sul-americanas devido ao nosso grande objetivo que é a classificação para o Mundial. O mais ideal era jogar com essas seleções. Tínhamos falado com o Brasil há dois meses atrás, um mês e meio atrás. Eles preferiram fazer com a Argentina e nós íamos fazer com a Venezuela. Acabou que nesse tempo que a Argentina desistiu, o Brasil entrou novamente em contato com a gente. Nós estávamos esperando a resposta da Venezuela e acabou que a gente pegou o certo e não ficou esperando o duvidoso. Nós sabíamos que poderíamos jogar certo com o Brasil, mas com a Venezuela nós tínhamos dois dias de espera. Então eu dei o ok. Disse para a federação que eu queria já de cara fazer um jogo contra o Brasil, que é a referência sul-americana para que a gente possa identificar em que momento nós estamos, o que temos que melhorar”, declarou a treinadora.

    Sobre encarar uma bicampeã olímpica como Pia Sundhage, que lidera a seleção do Brasil, Emily relata que até mesmo um “dossiê Pia” foi montado por sua delegação técnica do trabalho realizado pela treinadora na Suécia. A brasileira comemora a chance de estar vivenciando este momento, que ela mesma conta que jamais imaginou passar.

    “A Pia é uma pessoa que eu já acompanho desde a Olimpíada de 96. Em várias entrevistas antes da Pia ser treinadora eu falava dela. É uma referência dentro do futebol feminino. Eu torço muito para que ela possa deixar um legado muito bom nesse momento bom que o Brasil se encontra no futebol feminino. Para mim, o meu encontro com ela é uma expectativa interessante porque como a gente estuda muito as seleções, já estudamos muito a Suécia. A gente tem a Camila, analista de desempenho. Eu trouxe ela um pouco mais para dentro do campo, ela fez um dossiê da Pia quando ela estava na Suécia. Então a gente entende muito bem o modelo de jogo da Pia. É mais resolver os problemas e ter esse enfrentamento dentro do campo. Para nós, é um negócio bem bacana e interessante e que você nunca imagina que vai passar. Eu nunca imaginei ‘puxa, vou jogar um dia contra a Pia’. E está acontecendo. Espero que sejam dois encontros bem legais para as duas seleções”, finaliza.

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    Fonte: Globo Esporte