Brady tem boa atuação no primeiro tempo e vai em busca de seu sétimo título da NFL; caçado pela defesa adversária, Aaron Rodgers perde na final da NFC pela quarta vez
O Tampa Bay Buccaneers está de volta ao Super Bowl 18 anos depois de sua única aparição. Neste domingo, a equipe da Flórida contou com um primeiro tempo dominante de Tom Brady e uma grande atuação defensiva para superar o Green Bay Packers fora de casa, 31 a 26, e conquistar o título da Conferência Nacional (NFC). A vitória valeu vaga na grande decisão da NFL, que será disputada no estádio dos Bucs, o Raymond James Stadium, no próximo dia 7 de fevereiro. É a primeira vez que uma equipe joga o Super Bowl em seu próprio estádio.
Será a décima aparição de Tom Brady na grande final da NFL, recorde absoluto de um jogador, mas sua primeira fora do New England Patriots, equipe com a qual se sagrou hexacampeão da liga. O veterano de 43 anos de idade comprovou o acerto de sua decisão em se juntar ao time da Flórida, que chega ao seu segundo Super Bowl 18 anos após conquistar seu único título, em 2003.
Brady o fez com uma atuação irregular. O quarterback foi brilhante no primeiro tempo e aproveitou os buracos deixados pela defesa dos Packers para anotar dois passes para touchdown. Seu segundo tempo, contudo, foi desastroso, com três interceptações. Ainda assim, ele fez o suficiente, com um touchdown e uma campanha encerrada em field goal, e terminou com 20 passes completados em 36 tentativas e 280 jardas aéreas.
Foi a sexta meta que Brady bateu nesta temporada, cada uma acompanhada de um belo bônus para a conta bancária. O quarterback somou US$ 5,25 milhões (mais de R$ 28,7 milhões). Caso conquiste seu sétimo título do Super Bowl, o primeiro fora do New England Patriots, o astro vai ganhar mais um bônus de US$ 2,25 milhões (cerca de 12,3 milhões).
Brady levou US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,47 milhões na cotação atual) por cumprir duas metas individuais, que seriam figurar entre os cinco primeiros do ranking de determinadas estatísticas. Ele fechou a temporada regular como o segundo melhor quarteback em número de touchdowns, empatado com Russell Wilson, com 40 (atrás apenas de Aaron Rodgers, dos Packers, com 48), e o terceiro em números de jardas, com 4633 (atrás de Patrick Mahomes, dos Chiefs, com 4740; e Deshaun Watson, dos Texans, com 4823).
Do outro lado, Aaron Rodgers ficou pelo caminho pela quarta vez em cinco decisões de conferência na carreira. O quarterback até teve bom aproveitamento nos passes (33 acertos em 48 passes e 346 jardas aéreas) e marcou três touchdowns, mas foi muito pressionado pela linha de frente dos Bucs, que o derrubou ao solo cinco vezes – três vezes por Shaq Barrett, duas por Jason Pierre-Paul. A marcação por zona também funcionou para anular Davante Adams, principal opção de passe de Rodgers.
Rodgers ainda teve uma chance de virar o jogo na reta final, mas uma decisão polêmica do treinador Matt LaFleur praticamente definiu a derrota. Numa quarta descida a oito jardas da endzone, com 2m09s restando e Green Bay atrás por oito pontos, LaFleur optou por chutar um field goal com Mason Crosby e reduzir a diferença a cinco pontos, em vez de tentar o touchdown. Os Packers não tiveram mais a bola depois disso.
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